29.1.12

matar o tempo

Dizem que a rotina mata o amor. E, de facto, existem tantas e tantas vezes em que eu nos dou como mortos, minha vida. Vezes em que sinto que o tempo nos consumiu os sentimentos e a doçura dos corações. Vezes em que odeio a rotina e aquilo a que ela nos sujeita. Vezes em que me encho de raiva de nós e desse tempo. Mas, mesmo nessas vezes, tento ignorá-lo e lembrar-me somente das vezes em que me puseste um enorme sorriso na face, com uma só palavra ou um pequeno gesto. E tento captar os instantes passados em que te conheci e, desde logo, te amei. E percebo que o nosso amor é superior a tudo. Por tudo o que conseguimos ultrapassar até hoje e por termos continuado sempre juntos, ainda que em passeios diferentes, garanto-te: o nosso amor mata qualquer coisa. O nosso amor mata o próprio tempo.


Cause you and I, we were born to die

1 comentário: