16.9.11

something about the past#4

(...) Nada é definitivo. (...) Nem a palavra amo-te que sinto com tanta intensidade quando me olhas e esboças um sorriso envergonhado, quando me agarras na mão, quando me agarras com imensa força e te pergunto porque o fazes, quando me respondes "porque gosto de ti, é tudo", quando te preocupas comigo e com os meus vícios maldosos, quando me beija(va)s, quando me dizes que sou diferente, que sou especial, quando me fazes festinhas enquanto choro desalmadamente, quando me limpas essas mesmas lágrimas, quando me fazes sorrir, quando me fazes feliz, quando me fazes sentir completa, quando zelas pelo meu bem-estar e quando deixas tudo para trás só para me teres contigo. Amo-te no verdadeiro sentido da palavra, amo-te quando te digo que faço tudo por ti, que arriscaria o que fosse preciso e me punha em segundo plano só para te ver bem... porque é essa a definição de amar. Darmo-nos pelo e um ao outro, gostarmos tanto um do outro, mesmo com os seus defeitos, que aprendemos a ver os erros e as desilusões causadas de outra maneira, abdicar de pessoas e coisas e sentir mil emoções diferentes num gesto único e afável. É isso o amor, verdadeiramente sentido: inexplicável e sem fim. Nada (nestes termos) é irreversível. Nem o para sempre, nem o fim.
(...) diz-me, diz-me que perdoas as minhas fraquezas e frustrações, diz-me que perdoas e acima de tudo, perdoa. Perdoa-me (...) pelos meus actos precipitados e compreende-me. Não esqueças. E se puderes, aceita-me também com defeitos e virtudes, sente, demonstra esses sentimentos e volta para os meus braços. Porque há coisas que apesar de serem inexplicáveis não mudam da noite para o dia, e eu nunca deixei de te querer fazer feliz e de sentir que podes voltar a fazer o mesmo por mim. Volta a dar-me o teu coração, eu dar-te-ei o meu, e cuidaremos bem um do outro. (...)


Sem comentários:

Enviar um comentário