8.10.11

nosso lar

Estar deitada, de novo, sobre os teus longos braços, sendo capaz de ouvir o bater do teu coração, tem outro sabor. Por sinal, um sabor aliciante. Enquanto isso, agarras a minha mão com força, deixamo-nos ficar assim, sem dar pelo tempo passar, e eu vou permitindo que te aproximes de mim, perto o suficiente para me conseguires magoar. Permito-to, porque sei que não voltarás a fazê-lo.
Aproximas-te do meu corpo, sem medos, eu transmito-te mais um pouco de confiança e suspiras profundamente, numa paz evidente. Levanto-me por um pouco, sento-me na relva. Olho-te, no fundo dos olhos, murmurando baixinho: "É bom estar de volta a casa".
E, assim, seremos eternos. Caminhando lado a lado pelas ruas de Lisboa, traçando metas e, perdendo-nos nas suas ruelas e atalhos proibidos.

1 comentário:

  1. xkreves lindamente , nina gostava mt de um dia poder xer como tu , fogo , ex uma inxpiraçao , vamox todox ficar amadalenizados com esses proseiemas !

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