14.1.12

vem cá, amor

Ficámos presos no tempo. Esse que deixou de nos querer dentro dele. Esse que deixou de ter espaço para o nosso amor. E enquanto nos procuro em palavras daqui e dacolá, leio que a vida dá voltas e enjoa o amor. E talvez seja esse o nosso caso. Ou talvez ele se tenha apenas escondido nos nossos corpos. Mas eu não desisto de correr atrás do fugitivo. Não desisto de te seduzir, procurando alguma réstia de desejo. Não desisto de te beijar, procurando alguma réstia de paixão. Não desisto de procurar os teus braços no meio do escuro, procurando alguma réstia de esperança. E, acima de tudo, não desisto de te escrever todos os dias, procurando alguma réstia de fidelidade para contigo e de lealdade para com as minhas palavras.

1 comentário: