5.12.11

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Aprendi, nas partidas e nos longos regressos, enquanto observava diversas feições, cores, raças e formas de falar, que já não preciso de arranjar palavras para te tentar caracterizar. Ou de arranjar, por entre as tuas poucas palavras, algumas que transmitissem aquilo que sentes. Conformei-me de uma vez, sabes? Aceitei o teu silêncio, ainda que contaminado e incómodo, e deixei de depositar as tais palavras neste meu espaço. Porque eu sei que não as lês. E que não és de palavras. E que não lhes dás importância. E eu vou deixar de as gastar contigo. Porque tudo chega a um fim, ainda que não pareças aceitar isso quando me pedes um e outro beijo, eu tos recuso, e tu insistes.

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