18.10.11

love; fear

Não consigo transmitir-te por palavras aquilo que me levas a sentir quando me agarras com força, me dás um beijo longo e ficas ali, colado a mim como uma lapa, sem querer sair. Também eu queria ficar todo o dia nos teus braços, meu amor. E, principalmente, toda a noite. Porque durante o dia ainda te roubo por uns bocadinhos e, por uma hora ou por outra, ainda desfruto da tua companhia. Ainda me vais fazendo feliz. Ainda me vais fazendo rir, rir de uma forma natural, espontânea e verdadeira - e são tão poucas as pessoas que o sabem fazer. Melhor que isso, tu fazes-me rir monumentalmente, às gargalhadas, fazes-me cócegas, pegas em mim às cavalitas. Sabes como me fazer feliz, proporcionando-me os melhores momentos de sempre.
Mas as noites custam tanto a passar... é que à noite a solidão faz-se ouvir dentro de mim, grita. À noite o medo acompanha-me a cada segundo. À noite tu não estás, e os pesadelos aparecem sem aviso prévio, assolando-me. À noite eu preciso de ti... dos teus braços reconfortantes, das tuas palavras carinhosas, dos teus toques suaves e da subtileza dos teus lábios. À noite esses braços, essas palavras e esses lábios faltam-me. No silêncio da noite, envolvo-me num imenso e incontrolável medo de te perder.



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