26.11.11

there's so much to smile about

Meu amor, não me olhes assim, que me sinto a transbordar de amor e de paixão. E as minhas maçãs do rosto coram. E eu cubro o sorriso instantâneo com os punhos. Não me olhes assim, que sinto que me apaixono ainda mais a cada olhar fundo. Não me olhes assim, que me sinto culpada de tanta entrega e tão genuína. Não me olhes assim, que me motivas a ficar por perto. E eu quero ficar mais um pouco em todos os finais de dia. E o meu tempo é tão escasso. E, infelizmente, tenho tanto à minha espera do outro lado. Não me olhes assim, que só me dás forças para correr velozmente atrás de ti. E eu perco o comboio. E por cada segundo a mais que fico, a partida torna-se mais dura. E o tempo vai escasseando ainda mais, escapulindo-me por entre os dedos. Assim como tu, quando te vais embora por umas breves, mas longas horas. Não me olhes assim, que as minhas mãos têm que largar as tuas e assim não sou capaz. E eu digo-te que amanhã estou de volta. E tu matas-me. Com um toque. Com um simples beijo. Não me olhes assim, que me arrepias. Não me olhes assim, que eu amo-te tanto. E tu dizes, que tu também.


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