Quando as lágrimas não param de escorrer e calam todas as minhas vozes, só tenho forças para vir aqui escrever-te. Escrevo-te como se te pedisse o teu peito por um pouco emprestado, porque no meu já não cabe tanta dor. Os sentimentos e as agonias misturam-se perigosamente e explodem dentro de mim. Confundem-me. Explodem através dos meus olhos, sob a forma de gotinhas salgadas e inocentes. Aqueles olhos que conheces bem. Explodem porque a única pessoa que colore a minha vida, a única pessoa no mundo que me desperta uma gargalhada num momento triste, tu, poderia estar aqui, pertinho, para me agarrar pela cintura e para me dizer que está comigo nesta etapa mais negra e isso não passa de uma miragem. E sinto-me como a lua nova. Ninguém a vê, ninguém se lembra que está ali, que também brilha diante do céu escuro e estrelado.
Dói sentir que sou como a lua nova. Que na tua vida não há tempo nem espaço para mim. Porque os conceitos de tempo e de espaço, em mim, perdem todo o sentido quando se trata de ti e de te fazer feliz. Param e eu tento, tento sempre, preencher-te e completar-te como me completas a mim. Seja com sorrisos genuínos, ou com discursos desprovidos de esperança em nós e carregados de medo. Tento dar-te aquilo que me dás.
E o que eu queria mesmo... era conseguir explicar-te, descrever-te, levar-te somente a imaginar, a magicar o quão te adoro em palavras que nunca outrora tenha usado. Mas há coisas impossíveis de expressar, pois já te escrevi todas estas noites, desde que nos conheço, e o meu coração está cada vez mais cheio de ti. As palavras já não bastam.
E oh amor, apesar das desventuras, serei sempre tua. Amor louco. Amor da minha vida. E bem que podias estar aqui comigo, debaixo dos lençóis, para te poder sussurrar ao ouvido estas palavras vindas de dentro.
escreves tanto como eu ser apaixonado pelo futebol , es kel talento miuda da lhe gas :D Rubenzzzzzz
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